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Visitar Portalegre - Passadiços

Atualizado: 9 de nov. de 2021

Portalegre pode-se dividir em 3 zonas, a fronteiriça com Espanha, que vai desde Elvas até Marvão, a mais central e percorrida pela Estrada Nacional 2 (que faz fronteira com Santarém) e a zona junto ao Tejo, sendo este a fronteira natural com Castelo Branco.

Esta rota vai incidir nesta ultima zona, aproveitando uma das grandes modas do momento, os Passadiços.

 

Como chegar?


O principal acesso à Amieira do Tejo (local onde vamos começar a nossa rota) é a A23. De lisboa são aproximadamente 200 km, com duração de pouco mais de 2 horas.

 

PASSADIÇOS DA AMIEIRA DO TEJO - PASSADIÇOS E PRAIA FUVIAL DO ALAMAL - CASTELO DE BELVER

 

PASSADIÇOS DA AMIEIRA DO TEJO


Os passadiços da Amieira do Tejo, com aproximadamente 1 km, estão inseridos no Trilho da Barca d'Amieira, com um total de 3,6 km. Assim para fazer os passadiços, o trilho e voltar ao ponto de partida são 7,2 km.

Começámos o percurso junto à Barragem do Fratel. Existe um pequeno parque de estacionamento mesmo junto ao inicio das escadarias. O calor é forte e as sombras poucas.

O primeiro ponto de interesse é o miradouro transparente para a Barragem. Mas existem outros como, os baloiços lilases, a ponte pedonal suspensa, o modulo para observação de aves ou as várias peças artísticas que decoram o percurso.

Ao fim de 1 km chegamos junto ao rio e acaba a estrutura de madeira, a partir daqui seguimos o Mura de Sirga até à Amieira do Tejo.


Antes da construção da Barragem do Fratel, este era um local de alguma importância, uma vez que era aqui que os barqueiros faziam a travessia do Tejo entre Envendos, no concelho de Mação, e a Amieira do Tejo, no concelho de Nisa. Em 2019 a barca regressou ao Tejo permitindo uma vez mais atravessar o rio sem ter de ir dar a volta larga pela Barragem do Fratel. Não é a barca original, mas uma barca moderna que permite até o transporte de um carro ligeiro.


PASSADIÇOS E PRAIA FLUVIAL DO ALAMAL


Estes passadiços já foram destruídos várias vezes, mas felizmente teimam em voltar a surgir melhores do que antes.

O percurso, com cerca de 2 km lineares (4 ida e volta) tem início na Praia Fluvial do Alamal e término junto à Ponte de Belver. Segue sempre junto ao Tejo de um lado e do outro com a sombra da vegetação.

Lá no alto, o Castelo de Belver parece vigiante, qual falcão à espera da presa.

É um percurso fácil, sem inclinações e que pode ser antecipado ou procedido por um mergulho nas calmas águas da Praia Fluvial do Alamal.

A Praia Fluvial, dispõe de bandeira azul, é vigiada durante a época balnear e conta com excelentes infraestruturas de apoio, como sejam casas de banho com chuveiros, parque de estacionamento e um ótimo bar onde se pode fazer uma refeição ou simplesmente beber um copo. E se gostar de acampar ou é fã de picnics também é possível, pois a praia tem uma área verde para o efeito.

A oferta de atividades da Praia Fluvial do Alamal não se resume a caminhadas e refrescantes mergulhos. Se gosta de navegar, também está no sítio certo, pois é possível alugar canoas, praticar ski aquático ou fazer um passeio de barco pelo rio Tejo.


CASTELO DE BELVER


A Norte do Tejo, num triangulo onde acaba o Ribatejo e a Beira Baixa e começa o Alentejo, existe um sentinela! Lá no topo da montanha, altivo e vigilante, a guardar o casario. O Castelo de Belver o primeiro construído em Portugal pela Ordem dos Hospitalários.


A história de Belver está inegavelmente ligada à conquista do território, razão pela qual ali se construiu um castelo com torre de menagem. Na povoação, as casas de dois andares alinham-se pelas ruas num branco imaculado, ou não estivéssemos no Alentejo, sinuosas e inclinadas com calçadas seixosas, numa atmosfera medieval mourisca.

Foi uma das principais praças fortes, durante o período da reconquista cristã. A sua localização estratégica prevenia novas incursões para norte, quando o Tejo era espaço de fronteira entre Cristãos e Muçulmanos.

Belver, nome atribuído ao castelo e estendido depois à povoação a que dá origem, não pode deixar de ser relacionado com o célebre castelo de Belvoir, erguido pelos Hospitalários, a partir de 1168, no reino de Jerusalém.

Contudo, conta a lenda que houve naquele castelo uma bela princesa que, um dia, chegada à janela da torre de menagem e descobrindo o belo panorama, terá exclamado: “Oh, meu pai, que belo ver!”.

E realmente que paisagem, o vale e o Tejo. Quase que conseguimos abraçar um horizonte sem fim!

 

Outros roteiros:


 
Nota: De referir que este roteiro (como os outros) pretendem ser apenas guidelines e não para serem obrigatoriamente cumpridos à risca. Cada visitante pode acrescentar ou retirar locais, fazer em mais ou menos dias. Numa escapadinha de um ou vários dias. Estamos, claro, disponíveis para ouvir conselhos e dicas para melhorarmos os nossos roteiros!

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